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Compartimentação avícola é tema de debate em Goiás

Compartimentação avícola é tema de debate em Goiás

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Apontado como um dos mais importantes avanços do sistema produtivo da avicultura nacional nos últimos anos

Divulgação
 

Apontado como um dos mais importantes avanços do sistema produtivo da avicultura nacional nos últimos anos, a compartimentação do sistema produtivo foi tema de encontro realizado nesta segunda-feira (10), em Itaberaí (Goiás). Destacando perspectivas técnicas e conjunturais sobre a compartimentação do sistema produtivo, o evento reuniu representantes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Associação Goiana de Avicultura (AGA), das Agência de Defesa de Goiás e de empresas como a SSA, Hubbard Breeders e a Cobb-Vantress (primeira empresa a adotar o sistema no mundo). Idealizada e auditada pela OIE, a compartimentação teve na avicultura brasileira seu projeto-piloto, sob coordenação do MAPA e da ABPA.

O programa consiste, basicamente, na estruturação da produção em compartimentos, que mapeiam e isolam plantas e estruturas de granjas.  Com este modelo produtivo, a reação a eventos epidemiológicos será mais rápida e de mais fácil controle, reduzindo os impactos econômicos gerados e dando maior segurança sanitária à cadeia produtiva.   Ao mesmo tempo, por estar isolado, o sistema compartimentado proporciona melhores garantias de continuidade das vendas internacionais em caso de eventualidades sanitárias.

Conforme o diretor de relações institucionais da ABPA, Ariel Antônio Mendes – que palestrou no evento - o Programa de Compartimentação é uma das mais importantes ações focadas no fortalecimento sanitário da avicultura brasileira e mundial dos últimos anos. “Para as exportações de carne de frango e ovos, a compartimentação é uma espécie de seguro, uma vantagem competitiva frente ao mercado internacional, já que nunca registramos qualquer foco de Influenza Aviária em nosso território.  Já para genética, é uma nova possibilidade para a viabilização de exportações para alguns mercados com os quais ainda não temos acordos sanitários firmados”, ressalta Ariel.

Os estudos para a instalação do sistema começaram em 2008.  Além da Cobb-Vantress, outras duas empresas – BRF e JBS – têm unidades com compartimentação em fase final para certificação. De acordo com o presidente da SSA, José Carlos Garrote de Souza, o objetivo é desenvolver a iniciativa na indústria goiana, fortalecendo ainda mais o Estado, que é um dos maiores produtores e exportadores de carne de frango do país.

“Queremos avançar nos estudos de implantação do sistema em nosso Estado, dando ainda força e credibilidade nosso sistema produtivo, cujo status sanitário é internacionalmente reconhecido, dentre outros motivos, por nunca ter registrado focos de Influenza Aviária em nosso território”, detalha.

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